quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Saída de emergência
No caminho existia uma parede. Uma parede cinza e escura, cheia de buracos. Não me deixava ir, não me deixava ser. Não me deixava fluir.
No caminho existia uma parede torta, cheia de sujeira, com resquícios traumáticos e muita história enferrujada.
Não me deixava correr, embora não me quisesse ali. Me mantinha presa, calada. Sem opção de sair.
No caminho a parede estava quase se desfazendo, murcha, fria e velha. Mas continuava ali, dura, limitando minha passagem.
No caminho tinha uma janela, bonita e vistosa que acabei de construir.
Mayna Delle Donne
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4 comentários:
Gosto demais dessa profundidade que você coloca nos seus textos!
Gostei Má;)
E qntas vezes não somos presos por paredes que construimos e não conseguimos derrubar=(
Ainda bem o que ser humano é espontâneo e criativo o suficiente para derrubar a parede. E mais: é ator/autor/diretor da sua própria história. Tem nada que te que prenda além das coisas "imaginárias". Vai lá que o mundo é seu!
ps: adorei seu blog! Tenho um também... Beijos
Ainda bem mesmo....basta querer derrubar a parede, basta querer enxergar as milhares de janelas que temos como opção, para não morrermos com a mesmicesse, com o comum.
Ah valeu! to lendo o seu, bem massa, curti mto tbm!! beijosssss
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